lunes, 25 de abril de 2016

Artefato

Noites com nevoeiro são perturbadoras em qualquer lugar. Mas no bairro de Marsilac elas têm sempre uma pitada a mais de horripilante. O lugarejo fica numa área de preservação ambiental no extremo sul da capital paulista, já vizinha do litoral. A mata atlântica permanece intocada. Além de tudo, está localizada entre duas represas, a Guarapiranga e a Billings, o que contribui para que a região seja mais nebulosa ainda, devido aos vapores constantes.

Mas de forma especial, nesse dia em que Alexandre voltava da faculdade, quase não se conseguia ver um braço a frente dos olhos. O professor tinha segurado a turma um pouco mais, e sendo a instituição localizada mais ao centro da cidade, já passava muito da meia-noite quando chegou a Marsilac.


Alexandre orientava-se apenas pelos postes escassos nas laterais das ruas, e sabia que faltavam umas quatro quadras para chegar a sua residência porque já havia passado pelo prédio da escola municipal. Porém avistou uma silhueta estranha alguns metros à frente. Estacou, temeroso de que se tratasse de algum assaltante, mas no mesmo instante achou prudente continuar caminhando normalmente, pois em caso de ser bandido, ficar parado poderia denunciar uma falsa afronta.

Ajuda - Lenda Urbana

Janaina entrou em seu quarto para dormir, como todas as noites ela assistia um pouco de televisão até que o sono chegasse. Nesse dia passava um filme que terror que ela já tinha assistido anteriormente onde uma mulher ajudava espíritos a resolver seus problemas na terra para que eles pudessem passar para outro plano.<

“Que legal deve ser ver espíritos, queria poder ajudar as pessoas também.” – pensou ela.

Nesse momento ela sentiu um vento frio tocar seu rosto, para seu espanto a janela do seu quarto estava fechada e ela sabia que nesse dia não fazia tanto frio. Não dando muita importância ao fato desligou a televisão e foi dormir.

Acidente na Estrada - História de Terror

Todos os anos eu passava as férias de julho na fazenda dos meus tios no interior do Rio de Janeiro. Os fatos que vou contar aconteceram em 1989 quando eu tinha 17 anos e de aí em diante mudaram minha fé e concepção do mundo.

Eu, meu tio e dois primos estavam jogando baralho enquanto esperava minha tia terminar o jantar. A fazenda era muito antiga e já estava com minha família a varias gerações, infelizmente nessa época ainda não havia eletricidade no campo e os geradores eram muito caros para meu tio, então era tudo iluminado na vela e lampião, o que dava um aspecto tenebroso ao lugar. Chovia muito forte nesse dia e os cachorros estavam dentro da casa mas mesmo assim estavam muito inquietos.

“Eu não gosto quando eles estão assim, sempre acontece algo estranho.” – disse meu tio apontando os cachorros.

A mensagem – História de Terror

Eu estava fazendo uma viagem para o interior do Rio de Janeiro com um amigo nas férias de 2002 e tive uma experiência muito ruim envolvendo espíritos, esta é a minha história de terror.

Eram onze horas da noite e chovia muito forte, estávamos indo para a fazenda da minha tia. Levei meu melhor amigo para quebrar um pouco a monotonia do campo. Negão, como eu o chamava, resolveu tirar um cochilo e se virou pro lado e eu continuei dirigindo em direção à fazenda. Algum tempo depois eu vi no meio da estrada meu pai que havia falecido em 1996, tinha a aparência muito mais jovem do que quando morreu e eu pude ver uma luz forte ao seu redor, ele estava com um braço esticado em minha direção e seu dedo indicador e sua cabeça fazendo sinal de negativo. Eu freei forte e segurei a direção, passamos por onde ele estava e o carro rodou varias vezes até parar. Retomando do susto olhei para a estrada, estava vazia. Negão gritava sem entender o que tinha acontecido.

A Carona - Histórias de Terror

Essa é a história de um amigo caminhoneiro que mora em Goiânia. Ele sempre esta na estrada ganhando o pão da família e uma vez ou outra me conta histórias de arrepiar que acontecia em suas viagens, vou compartilhar com vocês algumas dessas histórias que ele me contou pessoalmente.

Eis que uma vez, estava Ronaldo fazendo o trecho São Paulo-Goiânia. Parou em um posto de gasolina pra abastecer e comer algo. Sentou-se no balcão da lanchonete e fez seu pedido. Enquanto estava comendo, uma mulher bonita e até bem vestida sentou-se do seu lado e puxou conversa com. Conversa vai e vem deu a hora de ir embora ele se despediu e saiu da lanchonete. Quando ligou o caminhão ali estava a mulher. Ele abaixou o vidro para ver o que queria e ela pediu uma carona, disse que morava na cidade vizinha e não queria andar até lá, que apesar de perto, já eram duas da manhã. Sem hesitar ele aceitou.

A cidade era realmente perto, dez minutos depois de sair do posto chegaram ao trevo. Apontando uma esquina ali no trevo, pediu pra parar e desceu do caminhão. Ronaldo se assustou quando viu que ali era o muro de um cemitério.



Telefone dos Mortos - Lendas de Terror

Janaina estava passando os números de telefone dos seus amigos da agenda velha para uma nova quando viu o número de Patrícia, uma amiga falecida alguns meses em um acidente de carro quando voltava de uma festa com seu namorado Pedro que até hoje estava em coma. O acidente foi causado por um motorista bêbado em alta velocidade e Patrícia morreu no local.

Janaina sentiu um frio da espinha e uma tristeza repentina, pensou em ligar para o número e talvez escutar a voz de sua amiga em uma gravação se o telefone ainda estivesse ativado. Hesitou por um instante, pois não sabia qual seria sua reação ao escutar a voz da amiga, mas pegou o telefone discou o número. Escutou o telefone chamando duas vezes e fez menção de desligar, pois se sentia boba fazendo aquilo, porém alguém atendeu.